Canonicidade é a regra pela qual cada livro deve ser
provado antes de ser admitido como uma parte das Escrituras Sagradas. Quando
falamos de canonicidade das Escrituras, nos referimos aos “padrões”
determinados e fixos, nos quais os livros incluídos são considerados partes
integrantes de uma revelação completa e divina, a qual, portanto, é autorizada
e obrigatória em relação a fé e a prática.
O Cânon Sagrado é o nome dado aqueles livros, genuínos, autênticos e inspirados que tomados juntos formam as Escrituras Sagradas.
SIGNIFICADO DO NOME:
A palavra kanon vem do grego, e deriva da palavra em
hebraico kaneh cujo significado é junco ou vara de medir (Ap. 21:15); daí tomou
o sentido de norma, padrão ou regra (Gl. 6:16; Fp 3:16), significando uma
decisão autorizada de um concílio da Igreja.
Seu significado em relação às Escrituras, são aqueles
livros que foram medidos, e foram declarados satisfatórios e aprovados como
sendo inspirados por Deus, sendo admitido como uma parte das Escrituras
Sagradas. Provas da canonicidade: Quatro provas eram aplicadas para provar se
um livro era canônico ou não, são elas: Autoria Divina; Autoria Humana;
Genuinidade e Veracidade.
a- Autoria
Divina:
Sua fonte de inspiração veio de Deus? Veio do homem ou de
Deus através do Espírito Santo?
b- Autoria
Humana:
Seu escritor era um profeta ou um arauto de Deus? Foi
editado ou endossado por um porta[1]voz
de Deus?
c- Genuinidade:
É autêntico? Há prova histórica quanto à autoria, origem e
data? Ou se o escritor não pode ser nomeado positivamente, pode-o mostrar que
contém o mesmo assunto, como continha quando foi escrito?
d- Veracidade.
É verídico? Registra fatos reais?
A NECESSIDADE DO CÂNON DAS ESCRITURAS.
O cânon das Escrituras é necessário para que o povo tenha
uma revelação completa de Deus, para que hoje tivéssemos a Palavra de Deus
escrita, para que os manuscritos possam ser preservados da destruição e
corrupção e para que possamos saber quais livros são realmente inspirados.
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