14 agosto, 2023

JESUS JÁ ERA, DEUS JÁ ERA.


Isaías 43:13 Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?
Êxodo 3:13 e 14 Então disse Moisés a Deus: Eis que quando eu for aos filhos de Israel, e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me disserem: Qual é o seu nome? Que lhes direi?

1- Antes que houvesse enfermidade, Ele já era Cura. 
*2 Reis 4:38 O veneno da panela, Ele anula com farinha 
*João 9:6 Jesus cura o cego de nascença com cuspe e lama 

2- Antes que houvesse fome Ele já era o sustento.
*Êxodo 16: Eis que vos farei chover pão dos céus.
*Filipenses 4:19 O meu Deus, porém, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades.
*João 6:51 Eu sou o pão vivo que desceu do céu.

3- Antes que houvesse a guerra ele já era a paz. 
*Lucas 2:14 Glória a Deus nas alturas, paz na terra.
*Filipenses 4:7 E a paz de Deus, que excede todo o entendimento.

4- Antes que houvesse a morte Ele já era a vida. 
*Gênesis 2:7 Então o Senhor Deus for­mou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou um ser vivente.
*João 14:6 Respondeu Jesus: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim

5- Antes que houvesse as trevas Ele já era a luz. 
*João 8:12 Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.
*Daniel 2:22 Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz.

6- Antes que houvesse ódio Ele já era o amor.
*1João 4:8 Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.
*Salmos 63:3 Porque o teu amor é melhor do que a vida, os meus lábios te louvarão.

7- Antes que houvesse escassez, Ele já era abundante, transbordante e generoso.

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10 agosto, 2023

PROSPERIDADE À LUZ DA BÍBLIA


A busca pela prosperidade é um anseio comum a todos os seres humanos. Afinal, quem não deseja uma vida plena, cheia de bênçãos e realizações? A Bíblia, como um guia espiritual e moral para milhões, também oferece insights profundos sobre a prosperidade. Este artigo explora a perspectiva bíblica sobre a prosperidade, destacando como os princípios bíblicos podem guiar-nos em nossa busca por uma vida abundante e significativa.

A Prosperidade Bíblica

Ao explorar a Bíblia, é evidente que a prosperidade é um tema recorrente. Entretanto, é crucial entender que a prosperidade bíblica vai além de uma mera acumulação de riquezas materiais. A prosperidade é uma combinação de bem-estar espiritual, emocional e material, e a Bíblia nos oferece diretrizes valiosas para alcançá-la.

1. Fé e Confiança: Um dos pilares da prosperidade bíblica é a fé em Deus. Em Provérbios 3:5-6, somos instruídos a confiar no Senhor de todo o coração e a não nos apoiarmos em nosso próprio entendimento. A prosperidade começa quando colocamos nossa fé em Deus e confiamos que Ele nos guiará em nossos caminhos.

2. Generosidade e Caridade: A Bíblia enfatiza a importância de sermos generosos e compassivos com os outros. Em 2 Coríntios 9:6-7, somos encorajados a semear com generosidade para colhermos com abundância. A prosperidade não se trata apenas de receber, mas também de dar. Quando somos generosos com nosso tempo, recursos e cuidado, Deus abençoa nossas vidas de maneiras inimagináveis.

3. Trabalho Dedicado: Provérbios 12:11 nos lembra que aqueles que trabalham diligentemente terão fartura. A Bíblia valoriza o trabalho árduo e a dedicação como meios de alcançar a prosperidade. Deus abençoa o trabalho de nossas mãos quando o realizamos com integridade e propósito.

4. Gratidão e Contentamento: Filipenses 4:11-12 nos ensina sobre a importância do contentamento, independente das circunstâncias. A prosperidade não está apenas ligada à busca implacável por mais, mas também à gratidão pelo que já temos. A gratidão nos permite reconhecer as bênçãos que Deus já nos concedeu.

5. Busca pelo Reino de Deus: Jesus nos orientou a buscar primeiro o Reino de Deus e Sua justiça, e todas as outras coisas nos seriam acrescentadas (Mateus 6:33). A prosperidade bíblica está enraizada em um relacionamento saudável com Deus. Quando buscamos Sua vontade e priorizamos Sua presença, Ele cuida das nossas necessidades.

Conclusão

A prosperidade à luz da Bíblia é uma jornada espiritual e prática. Não se trata apenas de riquezas materiais, mas sim de uma vida equilibrada e plena, onde nossas necessidades são atendidas e nossa jornada é enriquecida pelo amor de Deus. A Bíblia nos fornece princípios sólidos que podem orientar nossas ações e escolhas enquanto buscamos prosperar em todas as áreas de nossas vidas. Ao cultivarmos a fé, a generosidade, o trabalho dedicado, a gratidão e a busca pelo reino de Deus, estaremos trilhando um caminho de bênçãos e responsabilidade que nos levará a uma verdadeira prosperidade. Que possamos aplicar esses princípios em nossas vidas e experimentar a riqueza espiritual e material que Deus deseja nos conceder.

07 agosto, 2023

A DIFERENÇA ENTRE O FRUTO E OS DONS


Gálatas 5:16 ao 22. Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei. Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.

 

A diferença entre o fruto e os dons

Esse texto mostra as duas naturezas do homem: a carnal e a espiritual. Carnal é a pessoa que não tem a presença do Espírito e não é guiada por Ele, vivendo sob o domínio dos impulsos do prazer da carne. Por causa disso, produz prostituição, impureza, lascívia, idolatria e feitiçaria, o que exclui essa pessoa do reino de Deus.

O Espírito não alimenta os desejos da carne, portanto esse conflito só pode ser vencido quando se rende ao Espírito Santo, produzindo o fruto do Espírito. Há, entretanto, uma diferença muito grande entre a manifestação dos dons espirituais e a produção do fruto do Espírito.

À luz da Bíblia pode uma pessoa cheia de dons ser lançada no inferno, ao mesmo tempo pode uma pessoa que não manifestou dons ser salva e entrar nas mansões celestiais.


A diferenças entre os dons e o fruto:

1. Na origem: os dons são repartidos, e o fruto, produzido (1Co 12:11);

2. No sentido: os dons vêm de fora para dentro, enquanto o fruto vem de dentro para fora;

3. Na manifestação: os dons são manifestações obra de Deus sobre o crente, o fruto, no crente;

4. Na duração: os dons são uma manifestação rápida, o fruto cresce gradualmente (1Co 14:27, Tg 5:7);

5. Na quantidade: os dons são nove, mas o fruto é um só com nove virtudes;

6. Na época: os dons são após o batismo com o Espírito santo, o fruto começa

após a conversão (Fp 1:6);

7. Na direção: o fruto vem do interior do ser humano, os dons vêm do alto;

8. Na qualidade: os dons vêm perfeitos, o fruto precisa amadurecer em processo;

9. Na finalidade: os fins dos dons são de serviço, e do fruto é do caráter cristão.

04 agosto, 2023

OS NOMES DE DEUS EM HEBRAICO E ARAMAICO


Os Nomes de Deus em Hebraico e Aramaico e Seus Significados 

As línguas hebraica e aramaica têm desempenhado papéis significativos na história religiosa e espiritual, especialmente quando se trata dos nome atribuídos a Deus. Na tradição judaica e em algumas tradições cristãs antigas, existem nomes sagrados nessas línguas que carregam profundos significados e revelam as diversas características divinas. Neste artigo, exploraremos alguns dos nomes de Deus em hebraico e aramaico, juntamente com suas respectivas interpretações.

 

Nomes de Deus em Hebraico:

1. Yahweh (יהוה): Este é um dos nomes mais reverenciados em Hebraico e é frequentemente traduzido como "Senhor". Yahweh é considerado o nome pessoal de Deus na tradição judaica e representa Sua autoexistência e presença constante. É frequentemente associado com o verbo "ser", transmitindo a noção de que Deus é aquele que é eterno e imutável.

2. Elohim (אלהים): Outro nome comum para Deus em Hebraico é Elohim, que se refere à natureza divina como Criador e Governante do universo. Esse nome é plural, denotando a majestade e o poder supremo de Deus, embora seja usado com verbos no singular para mostrar Sua unidade.

3. El Shaddai (אל שדי): Traduzido como "Deus Todo-Poderoso", El Shaddai destaca a força e a capacidade de Deus de suprir todas as necessidades de Seu povo. Esse nome também é associado à proteção e à provisão divina, demonstrando o cuidado materno de Deus por Seus filhos.

4. Adonai (אֲדֹנָי): Adonai é traduzido como "Meu Senhor" e representa a soberania e a autoridade de Deus. É usado como uma expressão de respeito e reverência diante da grandeza divina.

5. Yah (יה): Yah é uma forma abreviada de Yahweh e destaca a divindade e o poder de Deus de maneira concisa. É frequentemente usado em cânticos e hinos como uma expressão de louvor.

6. Jireh é transliterado como "Yireh" (יהוה יִרְאֶה), que significa "verá" ou "proverá". A frase completa "Yahweh Jireh" pode ser traduzida como "O Senhor Proverá" ou "Deus Proverá". A passagem em que essa frase aparece descreve o momento em que Abraão estava prestes a sacrificar seu filho Isaque, mas Deus providenciou um carneiro para ser sacrificado em seu lugar.

7. Rapha (יהוָה רָפָא): Rapha, que significa "O Senhor que Cura", expressa o poder curativo e restaurador de Deus. Esse nome destaca Sua capacidade de trazer cura física, emocional e espiritual àqueles que O buscam.

 

Nomes de Deus em Aramaico:

1. Alaha/Alaha d'Abba: Esses são termos em aramaico para "Deus" e "Pai" e são usados em algumas tradições cristãs aramaicas para se referir ao Divino como o Pai amoroso.

2. Elah: Elah é outro termo em aramaico para "Deus" e é amplamente utilizado em textos antigos, como os Peshitta, uma antiga versão aramaica da Bíblia.

3. Maranatha (ܡܪܢ ܐܬܐ): Essa palavra aramaica, que aparece no Novo Testamento, significa "Vem, Senhor" e era uma invocação de esperança e antecipação da segunda vinda de Cristo.

4. Abba (ܐܒܐ): Embora também seja encontrado em algumas tradições em hebraico, Abba é um termo aramaico carinhoso e íntimo usado para se dirigir a Deus como "Pai".

 

Esses são apenas alguns dos muitos nomes de Deus encontrados nas línguas hebraica e aramaica, cada um trazendo uma visão única de Deus. Esses nomes têm sido usados ao longo da história para promover a adoração, a oração e o relacionamento espiritual com o Criador. Independentemente da língua utilizada, esses nomes refletem o profundo significado da relação entre a humanidade e o Divino, revelando Seus atributos divinos e a natureza sagrada do nome de Deus.

31 julho, 2023

O PODER TRANSFORMADOR DAS OFERTAS


No contexto bíblico e financeiro, as ofertas têm desempenhado um papel fundamental na vida de indivíduos e comunidades ao longo dos séculos. Elas são muito mais do que simples gestos de generosidade; representam uma conexão direta com a fé, o amor e o sacrifício. Neste artigo, exploraremos os diferentes conceitos das ofertas - a oferta alçada, a oferta de amor, a oferta de sacrifício e a oferta de fé - e como elas podem transformar nossa vida financeira e espiritual.


1. Oferta Alçada: Honrando a Deus com Nossos Bens

A oferta alçada, também conhecida como oferta levantada, era uma oferta que era levantada simbolicamente diante do altar no templo. Isso representava a dedicação da oferta a Deus. Em traduções mais modernas, a oferta alçada é traduzida simplesmente como “oferta” ou “oferta voluntária”.

Alçar significa levantar ou erguer. Assim, oferta alçada significa oferta levantada. No Antigo Testamento, Deus estabeleceu vários sacrifícios para o povo de Israel, para simbolizar o perdão dos pecados e a restauração da comunhão com Deus. Os sacerdotes apresentavam esses sacrifícios a Deus no altar que ficava no templo em Jerusalém. A oferta alçada geralmente fazia parte das ofertas de comunhão, ou paz, e era a porção da oferta que era levantada simbolicamente a Deus (Levítico 7:29-30).

Embora alguns possam considerar essa prática como obsoleta, o princípio subjacente é intemporal: a oferta alçada é uma demonstração tangível de nossa gratidão e adoração a Deus e uma maneira de sustentar a obra de sua igreja, possibilitando que ela continue servindo aos necessitados e pregando a mensagem do Evangelho.

Além de sua dimensão espiritual, a oferta alçada também possui um aspecto financeiro relevante. Ao reservarmos uma porção específica de nossos recursos para fins nobres, aprendemos a praticar a disciplina financeira, o que pode nos ajudar a gerenciar nossas finanças com mais eficácia.

 

2. Oferta de Amor: Cuidando Uns dos Outros

A oferta de amor é um ato de generosidade que vai muito além. É o gesto de compartilhar com o próximo, especialmente com os mais necessitados. Jesus enfatizou a importância do amor ao próximo e de cuidar dos menos favorecidos em várias passagens do Novo Testamento (Mateus 25:35-40). Paulo também escreveu em 2 Coríntios 9:7: "Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria."

A oferta de amor nos lembra que somos chamados a ser instrumentos de bênção na vida dos outros. Quando nos envolvemos em ações filantrópicas, contribuímos para a construção de uma sociedade mais justa e empática. Esse ato de amor altruísta traz satisfação pessoal e fortalece nossos relacionamentos, criando uma comunidade mais unida e solidária.

No aspecto financeiro, doar com amor também pode nos ensinar a ser menos apegados aos bens materiais, focalizando mais nas coisas eternas e duradouras. Essa mudança de perspectiva pode resultar em maior contentamento com o que temos e em uma atitude mais aberta em relação ao compartilhamento.

 

3. Oferta de Sacrifício: Renunciando para Abençoar

A oferta de sacrifício vai além de dar o que nos sobra; é a disposição de abrir mão de algo valioso para abençoar a igreja e as pessoas. Na Bíblia, o exemplo mais marcante desse tipo de oferta é o sacrifício de Jesus Cristo na cruz. Ele renunciou à Sua vida para nos reconciliar com Deus e nos dar a oportunidade de vida eterna.

Da mesma forma, ao fazermos ofertas de sacrifício, podemos impactar profundamente a vida de outras pessoas e também demonstrar nossa total dependência e confiança em Deus. A história de Abraão e Isaque em Gênesis 22 ilustra esse princípio, onde Abraão estava disposto a sacrificar seu próprio filho em obediência a Deus, mas Deus providenciou uma oferta, um cordeiro para o sacrifício.

Financeiramente, a oferta de sacrifício nos lembra que nem tudo é sobre riqueza material e ganhos pessoais. Quando renunciamos a algo significativo para beneficiar os outros, aprendemos a valorizar mais o que realmente importa na vida e a encontrar propósito em nossas ações.

 

4. Oferta de Fé: Semeando com Confiança

A oferta de fé é uma das práticas mais desafiadoras, pois envolve doar com fé, confiando que Deus proverá além do que podemos imaginar. Hebreus 11:6 declara: "Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam."

Ao plantarmos a semente da oferta de fé, estamos demonstrando nossa crença na providência divina e nossa disposição para obedecer, mesmo quando as circunstâncias podem parecer desafiadoras. O princípio da semeadura e colheita é frequentemente mencionado na Bíblia, e isso se aplica também à nossa vida financeira. 2 Coríntios 9:6 afirma: "Mas digo isto: Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e aquele que semeia em abundância, em abundância também ceifará."

No aspecto financeiro, a oferta de fé nos encoraja a administrar nossos recursos de maneira sábia e a acreditar que, ao semear com generosidade, seremos abençoados abundantemente por Deus.

 

Conclusão

As ofertas - seja a oferta alçada, a oferta de amor, a oferta de sacrifício ou a oferta de fé - são princípios fundamentais que podem impactar positivamente nossa vida financeira e espiritual. Ao praticarmos esses atos de generosidade com base em sólidos ensinamentos bíblicos e financeiros, aprendemos a valorizar o que realmente importa, a cuidar uns dos outros e a confiar na providência divina.

Portanto, que possamos seguir o exemplo de fé e generosidade apresentado na Bíblia, buscando oportunidades para fazer ofertas que possam abençoar vidas e glorificar a Deus. Que nossas escolhas financeiras sejam orientadas pela sabedoria e amor, para que, em todas as áreas de nossas vidas, possamos colher uma colheita de bênçãos duradouras e transformadoras.

28 julho, 2023

O DIZIMISTA É RECOMPENSADO


A prática do dízimo, ou seja, dar a décima parte de nossos ganhos ou rendimentos a Deus, tem raízes profundas na história da fé e é um princípio que pode ser encontrado em várias passagens da Bíblia. Ao longo dos séculos, inúmeras pessoas têm testemunhado as recompensas e bênçãos que decorrem dessa atitude de fidelidade e confiança no Criador. Neste artigo, vamos explorar algumas bases bíblicas que apoiam essa prática e como ela pode trazer benefícios para aqueles que a seguem.

 

Desde os tempos do Antigo Testamento, a ideia de devolver uma parte dos ganhos a Deus é mencionada. Em Malaquias 3:10, Deus desafia Seu povo a trazer os dízimos para o depósito da casa do tesouro, para que haja alimento em Sua casa, e promete abrir as janelas dos céus e derramar bênçãos sem medida sobre aqueles que agem com fidelidade nessa questão. Essa promessa ressoa até os dias de hoje, onde muitas pessoas relatam experiências positivas após adotar a prática do dízimo em suas vidas.

 

Além disso, o Novo Testamento também faz referências ao ato de dar e compartilhar com generosidade. Em 2 Coríntios 9:6-8, o apóstolo Paulo incentiva os crentes a semear generosamente, pois aqueles que semeiam com liberalidade colherão também com abundância. Essa atitude demonstra confiança na provisão de Deus e é vista como uma expressão de gratidão e adoração.

 

Embora as recompensas do dízimo não sejam sempre financeiras, muitos testemunhos relatam como a prática do dar contribuiu para a paz interior, senso de propósito e fortalecimento da fé. Quando confiamos que Deus cuidará de nós, liberamos a ansiedade e o medo, encontrando uma maior conexão espiritual e bem-estar emocional.

 

Contudo, é essencial lembrar que o dízimo não deve ser tratado como uma mera transação para obter bênçãos materiais. É uma prática que deve ser feita com um coração sincero, não apenas por obrigação, mas por amor, adoração e gratidão a Deus. A Bíblia ressalta em 2 Coríntios 9:7 que Deus ama a quem dá com alegria, e não de forma relutante ou por pressão externa.


Em suma, o dízimo é uma prática bíblica que tem fundamentos tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Aqueles que escolhem abraçar essa prática com sinceridade são incentivados a fazê-lo não apenas pela promessa de bênçãos, mas como uma forma de honrar a Deus, reconhecendo que tudo o que possuímos provém d'Ele. Ao confiar na provisão divina, experimentamos não apenas benefícios materiais, mas também crescimento espiritual e bem-estar emocional. No entanto, é crucial lembrar que a motivação correta para o dízimo é o amor, a fidelidade e a gratidão, em vez de simplesmente buscar recompensas.


Que Deus Abençoe sua Vida Financeira!!! 

26 julho, 2023

INSPIRAÇÃO NA ORAÇÃO DE JOHN WESLEY


A história de John Wesley é repleta de feitos notáveis e um legado duradouro. No centro de sua vida de fé e ministério, encontramos a poderosa oração que ele fazia em seu quarto. Neste artigo, exploraremos a vida de John Wesley, sua oração devocional e suas raízes profundas em referências bíblicas.

John Wesley: Uma Breve Biografia

John Wesley (1703-1791) foi um teólogo e clérigo inglês, conhecido como um dos fundadores do movimento metodista. Sua jornada espiritual começou enquanto estudava em Oxford, quando se envolveu em um grupo de estudo e oração com outros estudantes comprometidos em viver uma vida piedosa. Essa experiência foi um catalisador para o desenvolvimento de sua própria vida de fé.

A Oração no Quarto de John Wesley

Um aspecto marcante da vida espiritual de John Wesley era sua devoção à oração. Diariamente, ele se retirava para o quarto em busca de intimidade com Deus, há ponto de no seu quarto ao lado da cama ter dois buracos no cão que eram as marcas dos seus joelhos. Sua oração se tornou uma conversa sincera com o Criador, onde expressava suas alegrias, dúvidas, temores e esperanças. Uma das orações mais conhecidas atribuídas a ele é:

"Ó Senhor, concede-me que eu possa nunca buscar ser consolado, mas consolar; ser compreendido, mas compreender; ser amado, mas amar; pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se ressuscita para a vida eterna."

Essa oração mostra a profundidade da busca de Wesley pela empatia, compreensão e serviço aos outros, refletindo os princípios centrais do evangelho.

Referências Bíblicas: A Base da Oração

A oração de John Wesley ecoa muitos ensinamentos bíblicos. Sua ênfase no ato de consolar os outros é reminiscente das palavras de Paulo aos coríntios: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação, que nos consola em todas as nossas tribulações, para que, com a consolação que recebemos de Deus, possamos consolar os que estão passando por tribulações." (2 Coríntios 1:3-4)

Da mesma forma, a ênfase na doação e no perdão encontra eco nas palavras de Jesus: "Dai, e dar-se-vos-á. [...] Com a medida com que medirdes vos medirão a vós." (Lucas 6:38) e "Perdoai, e sereis perdoados." (Lucas 6:37)

Conclusão

A história de John Wesley e sua oração devocional nos lembram da importância da intimidade com Deus e do compromisso com o serviço e o amor ao próximo. Sua oração é uma inspiração para buscarmos uma vida de empatia, compaixão e perdão, fundamentada nos princípios bíblicos. Que possamos aprender com sua vida e aplicar esses valores em nossas próprias jornadas de fé. Assim como Wesley encontrou força e orientação na oração, que também busquemos renovar nossa fé e comunhão com Deus por meio da oração constante em nossas vidas.