30 março, 2023
A LUTA DA ÁGUIA COM O CORVO
10 março, 2023
LIDERANDO COMO ZAFENATE-PANÉIA
Existem Líderes que não apenas vencem suas limitações como também explodem em administração de sabedoria e inteligência, como foi com José. Filhos da Honra que são capazes de resolver problemas específicos, assim como nós que somos inseridos em grupos familiares, trabalho, igreja, ministério, departamentos e temos que resolver muitos problemas e administrar muitos conflitos.
Como Líder, você precisa ter essa unção para resolver problemas e administrar conflitos. Todo problema e conflito que vier a sua mão, Deus o capacitará para que você resolva. Foi assim com José, ele foi um homem de honra e um líder honrado.
Em Gn. 41, José teve o entendimento de aproveitar o tempo e a oportunidade. Ele foi reconhecido como um homem sábio e inteligente por Faraó e por todo conselho egípcio. Ele foi honrado e reconhecido como um homem que tinha capacidade e qualidades não vistas em homens comuns.
O Espirito Santo que da a sabedoria com a inteligência de José fez a total diferença. Peça sabedoria ao Senhor e seja inteligente e você será reconhecido na sua casa em meio a sua família e parentes, no seu trabalho, na sua igreja e por meio da sua liderança e por onde você for como um Zafenate-Panéia. Não encontramos em dicionários o significado, mas nos compêndios do Egito, nos papiros, você encontra que Zafenate-Panéia quer dizer líder que tem habilidade de resolver causas impossíveis.
PROSPERANDO COMO UM LÍDER DE HONRA
Zafenate-Panéia, José, foi também um homem muito prospero. José foi um homem que não conheceu mediocridade e mesquinharia em sua vida, ele foi muito além das suas forças, com certeza não foi fácil para ele. Um menino que foi arrancado a força da casa do pai, maltratado pelos seus irmãos... UM VENCEDOR!
A bíblia diz que José não apenas enriqueceu como também fez prosperar a todos a sua volta, como seus irmãos, Faraó e todo Egito. Quantas pessoas ficam presas a situações tão pequenas e desnecessárias, quando poderiam prosperar e enriquecer como José. Pense nisso!
Agora pense no que você já conquistou e tente dimensionar apesar de não ser possível, o Deus colocará em suas mãos se você decidir obedece-lo e se transformar em um Filho de Honra, independente das circunstancias é muito maior do que você pode imaginar. Não deixe de fazer a sua parte como Filho da Honra e procure atentamente fazer tudo que a bíblia diz que deve ser feito. (Deuteronômio: 28: 1 e 2)
UMA VERDADE CENTRAL
Ser um Filho da Honra é um chamado e um privilégio que recebemos de Deus, que nos capacita a viver sua vontade e seu propósito, confiando a nós o que Ele tem de mais precioso, as vidas. Nós fomos chamados para ganhar almas e conduzi-las através de ensinos bíblicos e experiências ao céu. Privilégios temos tantos em fazer sua vontade que não dá para enumerá-los aqui.
Como Filho da Honra é necessário compreender que, para ser honrado, você deve ser forte, corajoso, viver acima das crises e lutar diariamente contra as vontades da carne para ser homem, mulher, jovem, adolescente e criança cheio de Deus e honrados, independente de toda e qualquer situação.
Deus tem nos ensinado muito sobre honra. O princípio da honra é um princípio que quando obedecido alegra o coração de Deus e faz muito bem a quem recebe e a quem presta honra. Porque toda a honra prestada é revertida em sementes de honra. (1Samuel: 2: 30)
No estudo passado, aprendemos os tópicos: Reconhecendo um Filho da honra; Um Filho da honra vence suas limitações, vamos prosseguir e conhecer mais sobre um Filho da Honra.
05 março, 2023
O CULTO NA UNIVERSIDADE DE ASBURY
O CULTO NA UNIVERSIDADE DE ASBURY NÃO ACABOU, MAS VOCÊ CONHECE A HISTÓRIA DE FRANCIS ASBURY?
Na segunda metade do século 18, a região conhecida como Kentucky era a última fronteira do país que viria a se chamar Estados Unidos da América. Foi o primeiro território a oeste das 13 colônias inglesas do Atlântico Norte a ser ocupado pelos europeus. O caminho aberto pelo explorador Daniel Boone levou centenas de famílias a se estabelecerem ali. A pregação do Evangelho logo se fez presente na localidade, graças aos esforços de missionários, como o britânico Francis Asbury (1745-1816).
Antes de chegar ao Kentucky, Asbury havia percorrido boa parte das 13 colônias do Leste. Tal como seu mestre, John Wesley (1703-1791), fundador das igrejas metodistas, andava quilômetros e quilômetros a cavalo, sob sol e chuva, propagando a Palavra da salvação em Cristo. A diferença era que, enquanto Wesley cavalgava pelas estradas da Inglaterra, Asbury nem sempre tinha trilhas para percorrer e, por isso, embrenhava-se nas matas, expondo-se aos perigos de ataques de feras, salteadores ou índios. Contudo, não havia empecilhos capazes de deter o pregador que acredita-se ter alcançado quase 500 mil quilômetros e ministrado mais de 16,5 mil sermões em seus 45 anos de ministério.
Francis Asbury nasceu na Inglaterra, em uma família anglicana sem posses, e teve de deixar a escola aos 12 anos para trabalhar como aprendiz de ferreiro. Ele e sua mãe passaram a frequentar reuniões da Igreja Metodista, e, aos 14 anos, o pequeno Francis teve sua experiência pessoal com o Senhor. Começou a pregar em algumas reuniões e, aos 21, foi ordenado ao ministério pastoral.
Em 1771, durante uma reunião de pastores, John Wesley informou que os metodistas das 13 colônias no norte do Atlântico precisavam de ajuda. Asbury se voluntariou para ir à América e, em outubro do mesmo ano, chegou à Filadélfia. Em todo o território norte-americano, havia cerca de 600 metodistas, à época. Logo, Francis Asbury se lançou ao serviço para o qual havia sido designado e começou a levar a Palavra de vilarejo em vilarejo. Incansável, exigiu tanto de si que caiu doente no inverno daquele mesmo ano. Essa seria uma rotina a se repetir pelas próximas décadas de seu ministério: constantemente, ele sofria de gripes, febres e dores de cabeça, mas nada o impedia de prosseguir com sua missão. Não interrompeu suas viagens quando foi acometido de reumatismo crônico! Apenas trocou o cavalo pela carroça.
Considerado inimigo – Nem mesmo a Guerra de Independência Americana (1775-1783), que resultaria na formação dos Estados Unidos como nação independente da Inglaterra, foi suficiente para afugentar esse servo. Acredita-se que ele tenha sido o único missionário britânico a permanecer nas colônias durante o conflito. Ele se declarava politicamente neutro, mas, ainda assim, muitos norte-americanos o viam como adversário devido à sua nacionalidade. Por isso, Asbury teve de permanecer escondido durante vários meses. Sou considerado por alguns como um inimigo, passível de ser capturado com violência e sofrer maus-tratos, escreveu.
Depois da guerra, Asbury recuperou rapidamente o respeito e a confiança dos norte-americanos, dando continuidade ao seu chamado. As igrejas metodistas já haviam se espalhado por vários lugares, mas não havia pastores para todas elas. O ministro, então, separou-as por distritos e designou pregadores que deveriam evangelizar de modo itinerante, em todas as igrejas de seu distrito.
Assim, Asbury pôde se lançar à obra missionária no inóspito território do Kentucky e, mais tarde, no Tennessee. Um de seus biógrafos, Ezra Tipple, escreveu que a pregação de Asbury era bastante efetiva e fruto de seu zelo pelo Altíssimo. Segundo Tipple, havia momentos em que, sob o ímpeto da fala de Asbury, as pessoas se lançavam a seus pés como se tivessem sido convocadas à barra do tribunal de Deus.
Embora tenha deixado o colégio na adolescência, o pregador era um entusiasta da educação e, em 1790, fundou a Escola Metodista do Kentucky, a primeira instituição desse tipo situada a oeste das 13 colônias. Ele também foi um ativista contra a escravidão e criticava publicamente os metodistas que mantinham escravos. Por ter prestígio, como um dos ministros evangélicos mais conhecidos dos EUA, ele escreveu ao presidente George Washington (1732-1799) pedindo-lhe que criasse uma lei que abolisse definitivamente o regime escravista.
Apesar de sua fama, o Francis Asbury permaneceu semeando as Boas-Novas de lugar em lugar até o fim de seus dias. Somente importava para ele fazer com que o Reino de Deus chegasse a todos os rincões da jovem nação americana. Após pregar seu último sermão, em 1816, Asbury estava tão fraco que precisou ser carregado até sua carruagem. Na ocasião de sua morte, já havia 200 mil metodistas nos Estados Unidos. O trabalho por ele implantado continuou dando fruto. Anos mais tarde, quando aconteceu a Guerra Civil norte-americana (1861-1865), cerca de 1,5 milhão de norte-americanos se identificavam como cristãos metodistas.
Com informações de Christianity Today e Asbury University
Extraído da Revista Graça